Por um triz (Out of time) é um filme policial que fica na média dos bons filmes do gênero, embora não ofereça nenhum elemento original apresentando uma mistura de O Fugitivo com policiais do tipo Crime da Casa Branca e Miami Vice.
Denzel Washington vive Matt Whitlock, delegado da pequena Banyan Key. Após uma interessante reconstituição de invasão a domicílio, conhecemos Ann Marai (Sanaa Lathan), esposa do também policial Chris Harrison (Dean Cain) e que está tendo um caso com Matt. Quando Ann revela a Matt que está com câncer terminal e que possui pouco tempo de vida, Matt resolve ajudá-la oferecendo dinheiro para pagar seu tratamento. Alguns pequenos detalhes tornam esse gesto caridoso menos simples: o dinheiro que Matt entrega à amante na verdade é dinheiro de tráfico de drogas que está sob custódia da delegacia e Ann resolve alterar seu seguro de vida, indicando Matt como beneficiário. Acontece que um incêndio supostamente criminoso mata Ann e seu marido e as suspeitas obviamente caem sobre o amante. Como desgraça pouca é bobagem, a responsável pelas investigações do crime é a detetive Alex (Eva Mendes), sua ex-mulher.
Denzel Washington vive Matt Whitlock, delegado da pequena Banyan Key. Após uma interessante reconstituição de invasão a domicílio, conhecemos Ann Marai (Sanaa Lathan), esposa do também policial Chris Harrison (Dean Cain) e que está tendo um caso com Matt. Quando Ann revela a Matt que está com câncer terminal e que possui pouco tempo de vida, Matt resolve ajudá-la oferecendo dinheiro para pagar seu tratamento. Alguns pequenos detalhes tornam esse gesto caridoso menos simples: o dinheiro que Matt entrega à amante na verdade é dinheiro de tráfico de drogas que está sob custódia da delegacia e Ann resolve alterar seu seguro de vida, indicando Matt como beneficiário. Acontece que um incêndio supostamente criminoso mata Ann e seu marido e as suspeitas obviamente caem sobre o amante. Como desgraça pouca é bobagem, a responsável pelas investigações do crime é a detetive Alex (Eva Mendes), sua ex-mulher.
Premissa contada, passamos para o modo padrão, com Matt tentando provar sua inocência. Enquanto isso, ele tenta ganhar tempo atrapalhando as investigações sobre o crime e o sumiço do dinheiro do tráfico. Não podem faltar as complicações e reviravoltas, sempre presentes, mas também necessárias à trama.
Denzel é um excelente ator, como já citei em “O Colecionador de Ossos” e apenas sua presença geralmente significa que veremos um bom filme. Eva Mendes enche os olhos com sua beleza latina, mas ela ainda não atingiu o status de “acima da média”. O fato de ter errado na escolha de alguns de seus últimos papéis (ex.: "Motoqueiro Fantasma") contribuiu bastante para que ela não ficasse melhor vista pelos críticos. Aqui ela não está mal, mas faltou alguma coisa para que tivesse um melhor aproveitamento. Cain está muito bem, embora apareça pouco e Sanaa, embora esforçada, é outra que não conseguiu desenvolver melhor sua personagem. Sua personagem tem tanta importância na trama que talvez desse ter sido ocupado por uma atriz com mais experiência.
Talvez o maior culpado do filme ser considerado apenas bom tenha sido o roteiro e sua falta de originalidade, mas nos dias de hoje um filme ser considerado “apenas bom” já é um elogio considerável. Vale a pena alugar ou assistir em um Supercine da vida.
Cotação: 8,0
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