Sinopse: Peter Parer está de bem com a vida. Não é mais apontado como vilão e o Homem-Aranha é adorado por toda a cidade. Além disso, é o melhor aluno da faculdade e finalmente está ao lado de Mary Jane. No entanto, com seu segredo agora revelado a Mary Jane e Harry Osborn, Peter precisa enfrentar as conseqüências de seus atos. Para piorar, um jovem e mal-caráter fotógrafo chamado Eddie Brock se torna um concorrente de Peter no Clarim Diário. Ao mesmo tempo, Flint Marko, um fugitivo da polícia é vítima de um acidente em uma experiência científica e torna-se uma criatura de areia que pode mudar de forma. Ao investigar o caso, Peter entra em contato com dois importantes elementos que vão alterar sua vida. A primeira é a jovem Gwen Stacy, filha do novo chefe de polícia da cidade. A outra, uma substância negra que se funde com o uniforme de Peter, dando a ele novas habilidades. Entretanto, a situação fica ainda mais crítica quando Harry, determinado a vingar-se de Peter pela morte de seu pai, assume uma variação do uniforme do Duende Verde. No caos que se segue, a substância negra começa a alterar a personalidade de Peter, enquanto a mesma pode dar origem a um novo e poderoso vilão: Venom.
Sinopse enorme? Imagine. Agora conte tudo isso bem explicado em 2:20hs de filme! Homem-Aranha 3 é o filme que mais gera opiniões distintas. Uns adoram o filme, outros detestam, e outros acham que o filme é bom, mas poderia ser muuuuito melhor, o que é o meu caso. Tenho algumas justificativas para explicar minha opinião.
1 – O roteiro é fraco. Tudo bem que desde HA1 a licença poética e a adaptação para a realidade (?) fizeram com que algumas modificações frente as HQ’s fossem realizadas. Algumas necessárias, outras por vontade do diretor Sam Raimi. Nesse filme, quiseram mostrar que Peter Parker (novamente Tobey Maguire) já está totalmente acostumado a vida de aranha e tomou gosto pela fama - até demais, o que ocasionou alguns problemas. OK, a história foi até bem desenvolvida a partir desse ponto com o simbiote e tudo mais, mas achei algumas situações forçadas e alguns diálogos fracos.
Em HA1, tínhamos a origem do herói. No segundo filme, o conflito entre ser um herói ou ser uma pessoa comum. E no terceiro filme, qual o pilar de sustentação? A meu ver, nenhum. É nesse momento que muitas trilogias ou franquias naufragam, pois as histórias passam a ser mais do mesmo. Alguns vilões para derrotar, algumas situações difíceis, o par romântico em perigo, entre outros clichés.
2 – Inclusão de personagens clássicos mal aproveitados. Em HA2, quando vimos MJ com um namorado astronauta (o filho de J.J Jamerson), percebi a deixa para a inclusão de Venon neste filme (já que o simbiote vem de carona na nave pilotada pelo astronauta), mas não foi isso que aconteceu. Venon simplesmente caiu do céu – e por uma coincidência impressionante, ao lado do homem-aranha. E essa não é minha única reclamação sobre o Venon. Abaixo falo mais um pouco.
A presença da loirinha Gwen Stacy (Bryce Dallas Howard) descaracterizou a sequência dos quadrinhos. Para se ter uma idéia, Gwen era a primeira namorada do Aranha, e ela é que foi jogada da ponte pelo Duende Verde (e não a Mary Jane, como aconteceu no primeiro filme), e ainda por cima ela morria na queda. Gwen apareceu nesta história apenas para formar um triângulo amoroso com Peter e MJ. Agora, já que deram um jeito de incluir a personagem nos filmes, espero que ela seja melhor aproveitada nas sequências pois ela é mais importante na série do que ser um rostinho bonito.
3 – O excesso de vilões. Eu nem acharia algo ruim, desde que houvesse espaço suficiente para que todos os vilões fossem desenvolvidos e suas histórias pudesses ser contadas sem atropelos. O diretor do filme já tinha declarado desde o início que não gostava do Venon – mas, porém, contudo, no entanto, todavia, este é um dos vilões mais amados e odiados. pelo público Por isso sua presença se tornou obrigatória (em todos os sentidos). E o que aconteceu? Quase nada. E ainda por cima deram aquele final horrível pra ele. Venon poderia ser milhões de vezes melhor aproveitado. Poderia até ter uma história só dele. Além de que, apesar de ser um bom ator, acho que existiriam intérpretes melhores para o Eddie Brock do que Topher Grace.
O duende macabro – ou o novo duende verde (Harry Osborn – James Franco) ficou bom e nesse caso concordo com as alterações em relação aos quadrinhos. Aliás, James Franco está melhor nesse filme do que nos anteriores e ele merecia mesmo um desfecho, já que sua história é contada desde HA1. Eu não gostei muito dos diálogos finais, mas me disseram que estão fiéis aos quadrinhos, então fico quieto.
O homem-areia, por sua vez, (Thomas Haden Church) ficou perfeito. Muito bem desenvolvido. Irretocável. Se o vilão tivesse sido apenas ele já tinha segurado o filme. A história dele é ótima, seus dramas pessoais bem explicados e os efeitos especiais de execelente nível.
Resumindo a história dos vilões, ao meu ver faltou espaço no filme para tudo se resolver de forma clara. Ficou tudo apressado demais. Além da falta de respeito com o Venon.
4 – EMO-aranha. Muita gente achou engraçado, mas eu achei ridículo. O que foi aquela dancinha e aquele cabelo? O Peter Parker dos quadrinhos nunca faria aquilo.
5 – Por último, o tão falado assunto desde o primeiro tópico sobre a série. O “embaranguecimento” de Kirsten Dunst. Como imagens falam mais do que mil palavras (cliché terrível essa frase, mas se encaixa bem aqui). Vejam essa pequena sequência. Esta era a Kirsten Dunst. Agora acompanhe-a em Homem-Aranha 1, Homem-Aranha 2 e Homem-Aranha 3. Agora veja esta foto tirada algum tempo após HA3. Crianças, não usem drogas e se afastem do álcool! É isso que pode acontecer a vocês.
O filme ainda sim tem seus méritos. O já citado homem-areia, as ótimas cenas de ação e os fantásticos efeitos especiais deram o pouco de dignidade que o filme possui. Mas um orçamento de U$ 260.000.000, efeitos especiais e cenas de ação não são suficientes para tornar esse filme um clássico, como foi o primeiro, e como este tinha tudo para ser. Como eu disse antes, o filme não é ruim, mas é o mais fraco dos três.
Espero que tenha sido apenas um deslize do diretor, já que ele e Maguire já estão devidamente contratados para HA4. O que não falta são boas histórias em quadrinhos para servir de base para o filme. O estoque de vilões também está bem cheio ainda – dá pra chegar até HA10. Gostaria de ver Kraven em ação e ansioso para finalmente Dr. Connors (o professor de Peter desde o primeiro filme) mostrar a que veio e dar um “jeitinho” para recuperar o seu braço. Então é esperar para que a seleção seja feita corretamente, sem exageros, e que matenha o nível atingido nos primeiros filmes.
Cotação: 8,0
Sinopse enorme? Imagine. Agora conte tudo isso bem explicado em 2:20hs de filme! Homem-Aranha 3 é o filme que mais gera opiniões distintas. Uns adoram o filme, outros detestam, e outros acham que o filme é bom, mas poderia ser muuuuito melhor, o que é o meu caso. Tenho algumas justificativas para explicar minha opinião.
1 – O roteiro é fraco. Tudo bem que desde HA1 a licença poética e a adaptação para a realidade (?) fizeram com que algumas modificações frente as HQ’s fossem realizadas. Algumas necessárias, outras por vontade do diretor Sam Raimi. Nesse filme, quiseram mostrar que Peter Parker (novamente Tobey Maguire) já está totalmente acostumado a vida de aranha e tomou gosto pela fama - até demais, o que ocasionou alguns problemas. OK, a história foi até bem desenvolvida a partir desse ponto com o simbiote e tudo mais, mas achei algumas situações forçadas e alguns diálogos fracos.
Em HA1, tínhamos a origem do herói. No segundo filme, o conflito entre ser um herói ou ser uma pessoa comum. E no terceiro filme, qual o pilar de sustentação? A meu ver, nenhum. É nesse momento que muitas trilogias ou franquias naufragam, pois as histórias passam a ser mais do mesmo. Alguns vilões para derrotar, algumas situações difíceis, o par romântico em perigo, entre outros clichés.
2 – Inclusão de personagens clássicos mal aproveitados. Em HA2, quando vimos MJ com um namorado astronauta (o filho de J.J Jamerson), percebi a deixa para a inclusão de Venon neste filme (já que o simbiote vem de carona na nave pilotada pelo astronauta), mas não foi isso que aconteceu. Venon simplesmente caiu do céu – e por uma coincidência impressionante, ao lado do homem-aranha. E essa não é minha única reclamação sobre o Venon. Abaixo falo mais um pouco.
A presença da loirinha Gwen Stacy (Bryce Dallas Howard) descaracterizou a sequência dos quadrinhos. Para se ter uma idéia, Gwen era a primeira namorada do Aranha, e ela é que foi jogada da ponte pelo Duende Verde (e não a Mary Jane, como aconteceu no primeiro filme), e ainda por cima ela morria na queda. Gwen apareceu nesta história apenas para formar um triângulo amoroso com Peter e MJ. Agora, já que deram um jeito de incluir a personagem nos filmes, espero que ela seja melhor aproveitada nas sequências pois ela é mais importante na série do que ser um rostinho bonito.
3 – O excesso de vilões. Eu nem acharia algo ruim, desde que houvesse espaço suficiente para que todos os vilões fossem desenvolvidos e suas histórias pudesses ser contadas sem atropelos. O diretor do filme já tinha declarado desde o início que não gostava do Venon – mas, porém, contudo, no entanto, todavia, este é um dos vilões mais amados e odiados. pelo público Por isso sua presença se tornou obrigatória (em todos os sentidos). E o que aconteceu? Quase nada. E ainda por cima deram aquele final horrível pra ele. Venon poderia ser milhões de vezes melhor aproveitado. Poderia até ter uma história só dele. Além de que, apesar de ser um bom ator, acho que existiriam intérpretes melhores para o Eddie Brock do que Topher Grace.
O duende macabro – ou o novo duende verde (Harry Osborn – James Franco) ficou bom e nesse caso concordo com as alterações em relação aos quadrinhos. Aliás, James Franco está melhor nesse filme do que nos anteriores e ele merecia mesmo um desfecho, já que sua história é contada desde HA1. Eu não gostei muito dos diálogos finais, mas me disseram que estão fiéis aos quadrinhos, então fico quieto.
O homem-areia, por sua vez, (Thomas Haden Church) ficou perfeito. Muito bem desenvolvido. Irretocável. Se o vilão tivesse sido apenas ele já tinha segurado o filme. A história dele é ótima, seus dramas pessoais bem explicados e os efeitos especiais de execelente nível.
Resumindo a história dos vilões, ao meu ver faltou espaço no filme para tudo se resolver de forma clara. Ficou tudo apressado demais. Além da falta de respeito com o Venon.
4 – EMO-aranha. Muita gente achou engraçado, mas eu achei ridículo. O que foi aquela dancinha e aquele cabelo? O Peter Parker dos quadrinhos nunca faria aquilo.
5 – Por último, o tão falado assunto desde o primeiro tópico sobre a série. O “embaranguecimento” de Kirsten Dunst. Como imagens falam mais do que mil palavras (cliché terrível essa frase, mas se encaixa bem aqui). Vejam essa pequena sequência. Esta era a Kirsten Dunst. Agora acompanhe-a em Homem-Aranha 1, Homem-Aranha 2 e Homem-Aranha 3. Agora veja esta foto tirada algum tempo após HA3. Crianças, não usem drogas e se afastem do álcool! É isso que pode acontecer a vocês.
O filme ainda sim tem seus méritos. O já citado homem-areia, as ótimas cenas de ação e os fantásticos efeitos especiais deram o pouco de dignidade que o filme possui. Mas um orçamento de U$ 260.000.000, efeitos especiais e cenas de ação não são suficientes para tornar esse filme um clássico, como foi o primeiro, e como este tinha tudo para ser. Como eu disse antes, o filme não é ruim, mas é o mais fraco dos três.
Espero que tenha sido apenas um deslize do diretor, já que ele e Maguire já estão devidamente contratados para HA4. O que não falta são boas histórias em quadrinhos para servir de base para o filme. O estoque de vilões também está bem cheio ainda – dá pra chegar até HA10. Gostaria de ver Kraven em ação e ansioso para finalmente Dr. Connors (o professor de Peter desde o primeiro filme) mostrar a que veio e dar um “jeitinho” para recuperar o seu braço. Então é esperar para que a seleção seja feita corretamente, sem exageros, e que matenha o nível atingido nos primeiros filmes.
Cotação: 8,0
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