Brincando com a morte (Playing God) - 1997

Eugene Sands (David Duchovny) é um cirurgião que perdeu sua licença médica quando operou um paciente, que morreu durante a cirurgia, com altas doses de anfetaminas. Dez meses depois, Eugene foi em uma casa noturna comprar drogas e acaba salvando um homem, que estava ao seu lado e foi baleado. Raymond Blossom (Timothy Hutton), um assassino que está envolvido com pirataria em alta escala, fica sabendo do fato e "convida" Eugene para visitá-lo. Logo Eugene está trabalhando para Raymond, por 10 mil dólares a cirurgia.

Sinceramente, só comprei esse filme por dois motivos: (1) Estava a venda no Mercado Livre por R$ 1,00 e (2) Angelina Jolie! Aliás, falta pouco para terminar a coleção dela (alguém quer me dar 'Gia' de presente?).

Gostei do filme até um pouco depois da metade, quando entra em cena o policial. Não sei se foi antipatia com o ator ou se realmente o personagem era fraco, mas não gostei de nenhuma cena dele. Uma das coisas que me agradou foram os monólogos de Eugene (poucos, infelizmente) sobre questões existenciais e pertinentes à sua profissão de médico. Realmente alguns questionamentos são interessantes sobre o fato de um cirurgião a certo ponto ter a capacidade de 'brincar de Deus' (nome original do filme em inglês), tendo uma vida em suas mãos e toda a responsabilidade que cai sobre si tanto em relação aos erros quanto aos acertos. Outro exemplo é o fato de um médico se iniciar no mundo das drogas: por saber do que se trata, tem a ilusão de que saberá controlar as doses e conseguir parar a qualquer momento. Como disse, ilusão!

Outros pontos a citar são as boas doses de violência, mas nada acima do padrão de filmes policiais e Jolie - novinha - como sempre ótima. De resto, nenhuma inovação ou momento memorável. Longe de ser um dos melhores do gênero, mas pra mim valeu a pena ter visto.

Cotação: 6,0

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